Recentemente, 2 pesquisadoras americanas apresentaram no Brasil um novo método, que afirma ter a capacidade de diagnosticar o autismo em bebês.
Cheryl Klaiman e Jennifer Stapel-Wax, da faculdade de medicina da Universidade de Emory, em Atlanta, nos EUA, participaram do I Congresso Internacional sobre os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), no Rio de Janeiro, e apresentaram um método inovador, que pretende, através do rastreamento ocular, diagnosticar o transtorno ainda nos primeiros seis meses de vida.
Caso a eficiência desse método seja comprovada, será um grande avanço no tratamento do autismo, pois todos os estudos atuais apontam para o fato de que quanto antes a criança é diagnosticada e inicia as terapias, melhor será sua qualidade de vida, pois ela terá maiores chances de superar as complicações e dificuldades cognitivas causadas pelo transtorno.
Apesar de o TEA ter sido reconhecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 1993, ainda hoje os cientistas não conseguiram identificar as causas, nem descobrir uma cura para o autismo, porém todos são unânimes ao afirmar que o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento bem sucedido.
Isso se dá porque os primeiros cinco anos de vida são aqueles em que as conexões do cérebro estão mais ativas. É nesse período que a criança absorve mais informações e está mais apta a responder melhor às terapias do tratamento do autismo.
Segundo Stapel-Wax, a detecção e a intervenção precoces do autismo fazem toda a diferença em como o transtorno se desdobra.
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